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‘Vou quebrar a cara desse aleijadinho’, diz comerciante a esposa de hemofílico

Na cidade de  Paranaíba.

Um homem de 46 anos, portador de necessidades especiais, foi ameaçado de ter seu rosto quebrado por um comerciante na tarde desta quarta-feira (11) em Paranaíba (MS). A vítima é portadora de hemofilia tipo A, caso clínico grave. O caso ocorreu na avenida Evaristo Pereira, bairro Santo Antônio.

De acordo com as informações policiais, a vítima que estava em companhia de sua esposa e filho, uma criança de 11 anos, teria ido até uma loja de refrigeração buscar sua máquina de levar após vinte dias e inúmeras vezes ter vindo da fazenda onde reside com a promessa de que nas datas anteriores seu eletrodoméstico estaria pronto para a entrega, o que não aconteceu.

Ao chegar ao local o dono do estabelecimento teria sugerido que o homem voltasse na próxima sexta-feira (13), pois o eletrodoméstico estaria com os reparos realizados. A vítima recusou a proposta e pediu para que o homem entregasse a máquina mesmo sem consertar, momento em que o dono do estabelecimento se irritou dizendo “podem pegar essa máquina velha e sumirem daqui”.

Ao pegar o eletrodoméstico e perceber que faltava uma peça, esposa e vítima perguntaram onde ela estaria, foi quando o dono do estabelecimento perdeu o controle emocional. “Não peguei peça nenhuma. Sumam daqui”, disse.

Alterado, o comerciante ameaçou e partiu para cima do deficiente físico. “Vou quebrar a cara desse aleijadinho, e quando a Polícia chegar já pega ele no chão”. A esposa da vítima entrou em desespero e tentou segurar o agressor. Um homem que passava pelo local no momento das ameaças socorreu o casal e tentou acalmar os ânimos do dono do estabelecimento.

A Polícia Militar foi acionada e ao chegar ao local o agressor tentou intimidar os policiais de dentro da sua casa. “Conheço meus direitos. Não tenho nada para falar com vocês. Vocês pensam que são alguma coisa, mas não são nada”, gritou se negando a ser conduzido à Delegacia para esclarecimentos. Segundo o boletim de ocorrência, como estava do lado de dentro de sua residência, os policiais não puderam conduzí-lo ao DP.

O casal foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil para registrar a ocorrência. No momento da confecção do boletim, o agressor chegou à Delegacia e se apresentou à Polícia.

 

 

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