Em setembro, a cesta de alimentos custou em média R$ 675,68, um valor que é 2,32% menor do que no mês anterior, apresentando ainda queda de 4,98% em 12 meses e queda de 9,12% ao longo deste ano.
Segundo o Dieese, o valor da cesta básica para uma família composta por quatro pessoas custou R$ 2.027,04.
Alimentos
Conforme a pesquisa, após um quadrimestre de altas consecutivas, o pãozinho francês não registrou variação de preços em setembro, mantendo o preço médio de comercialização notado em agosto, de R$16,39.
Isso se deve pela baixa demanda pelo derivado da farinha, somada a boa disponibilidade do milho.
Com os preços em alta estão o arroz (7,25%), devido à restrição indiana à exportação, que levou a um aumento de preços nas cadeias globais de produção do cereal, o que também impactou o mercado brasileiro.
Houve nova alta no preço do tomate (2,62%), cujo acumulado atingiu 62,84% na comparação entre setembro de 2022 e de 2023, em razão da maturação acelerada e aumento da demanda em função do intenso calor.
A banana (0,32%) completou um quadrimestre de altas de preços. Enquanto a variedade prata manteve estabilidade dos preços, ainda elevados média de R$ 10,54 -, a variedade nanica registrou preços médios entre R$ 4,89 a R$ 9,59 o quilo.
Do lados das quedas, mantiveram a trajetória de retração de preços o feijão carioquinha (-7,61%), a batata (-5,28%), a carne bovina (-5,25%), o leite (-2,50%), a farinha de trigo (-1,43%) e o açúcar cristal (-0,78%).
Enquanto o óleo de soja (-4,14%), café (-2,65%) e manteiga (-1,27) reverteram os aumentos
registrados no mês anterior.
Brasil
Em comparação nacional, as quedas mais importantes ocorreram em Brasília (-4,03%), Porto Alegre (-2,48%) e Campo Grande (-2,32%).
As elevações foram observadas em Vitória (3,18%), Natal (3,06%) e Florianópolis (0,50%).
Nos nove meses de 2023, o custo da cesta básica diminuiu em 12 cidades, com
taxas mais expressivas em Goiânia (-10,46%), Campo Grande (-9,21%) e Brasília
(-9,14%).