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Repórter com doença rara ainda precisa de R$ 81,5 mil para cirurgia

A repórter do Portal Jovemsulnews, Erika Silva, continua na luta em busca dos R$ 91.250,00 que precisa para custear cirurgia de retirada de um tumor do pescoço identificado como Paraganglioma Carotídeo Bilateral.

Até o momento, ela conseguiu arrecadar R$ 9.685,00, apenas 10% do total necessário. Como não conseguiu vaga na rede pública de saúde, ainda são necessários R$ 81.565,00. Enquanto não conseguir o valor, a jovem continua numa situação muito delicada, pois o tumor, apesar de ser benigno, está crescendo rapidamente e necessita de intervenção o mais rápido possível. Ela estava com outro tumor no pescoço, de menor gravidade, que já foi retirado.

A repórter criou uma campanha no site ‘Vakinha.com’ e pede colaboração de todos. “Meu nome é Erika Silva, atualmente moro em Chapadão do Sul (MS), onde trabalho como repórter do Portal Jovemsulnews, sou casada com o Paulo Cesar Fernandes e tenho uma filhinha de um ano e meio. Criei esta vaquinha para conseguir ajuda para pagar as cirurgias para retirar dois tumores do pescoço.”, diz na descrição. Clique AQUI para contribuir.

Conforme Erika, o problema é que a cirurgia é considerada delicada e, por isso, é necessária uma equipe multidisciplinar com médicos de variadas especialidades. Além disso, é preciso que o hospital tenha uma boa estrutura de centro cirúrgico e UTI para a realização do procedimento que é considerado de grande porte e longa duração.

“Começamos então a tentar encontrar um hospital, na rede pública, que aceitasse o meu caso. Porém, até o momento, não conseguimos resposta positiva de nenhum. O retorno que recebemos sempre é de que eles não têm todos os profissionais ou a estrutura necessária”, explica.

Erika é casada com o vendedor de insumos agrícolas Paulinho, mora em Chapadão do Sul e tem uma filha.

O que é?

Os paragangliomas são tumores de incidência bastante rara, que podem se desenvolver nos paragânglios, tecidos que fazem parte do Sistema Nervoso Autônomo, presente em diversas partes do corpo, como cabeça, pescoço, tórax e abdômen. A maioria dos paragangliomas é benigna, mas tendem a ter um crescimento progressivo. Em poucos casos, porém, os tumores podem ser malignos, caracterizados pela ocorrência de metástase.

No caso da repórter Erika Silva, os tumores não são malignos, mas estão crescendo rapidamente e necessitam de intervenção o mais rápido possível. Ocorre que ela está com dois, um de cada lado do pescoço, o que a torna portadora de um caso raríssimo. No Brasil há registro de apenas oito casos semelhantes.

Fonte: Jovemsulnews (Gabriel Maymone)