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Pesque e solte está liberado a partir de hoje nos rios Paraguai e Paraná

Correio do Estado

Folia com pesca esportiva é uma combinação perfeita nos destinos turísticos banhados pelos rios Paraguai e Paraná, em Mato Grosso do Sul. A legislação pesqueira passou a permitir o pesque e solte – que já é praticado durante toda a temporada de pesca no Pantanal – no mês de fevereiro, na calha dos dois rios, enquanto o período de piracema (reprodução da ictiofauna) segue até o dia 28 deste mês.

Assim, a pesca esportiva é liberada hoje nas cidades de Corumbá, Ladário e Porto Murtinho, regiões turísticas que integram a bacia hidrográfica do Pantanal e são destinos consolidados na prática desse esporte. De 1º de março a 5 de novembro vigora a lei que permite, por pescador, a captura e o transporte de um exemplar de qualquer tamanho e cinco piranhas.

Maior município do bioma, Corumbá, localizado a 413 km de Campo Grande, tem as melhores opções para a pesca, além de promover o maior Carnaval do interior do Brasil. No Porto Geral, alugam-se botes a motor com piloteiros, e uma opção é jogar a linha na barranca do rio, de frente para o Casario do Porto, com chances de fisgar um dourado, cuja captura e consumo são proibidos por lei.

“Estamos muito otimistas para este ano, vai repetir o sucesso de 2023, todo mundo sonha vir pescar no Pantanal”, afirmou a empresária Joice Santana, operadora de turismo em Corumbá, de onde somente ontem saíram oito barcos-hotéis com grupos de pescadores de várias regiões do País.

“Estamos abrindo a temporada com chave de ouro, a procura é muito grande”, comemorou.

ONDE PESCAR

Contando com uma extensão do Rio Paraguai de mais de 500 km – entre a divisa com Mato Grosso (Poconé) e o limite com Porto Murtinho –, a Capital do Pantanal tem a mais estruturada frota de barcos-hotéis para pesca, com capacidade para até 80 pessoas e pacotes completos (apartamento, alimentação, iscas, bebidas e barco com motor e piloteiro) em viagens de cinco dias.

Os pesqueiros se espalham pelo distrito de Albuquerque (a 70 km de Corumbá), regiões de Morrinho (ao lado da ponte sobre o Rio Paraguai, na BR-262) e Porto da Manga, com estruturas para hospedagem de grupos. Outra opção é o Forte Coimbra, mas o acesso (feito apenas pelo rio) requer licença do Exército.

Na divisa com Corumbá, a pequena cidade de Ladário também conta com agências operadoras de barcos-hotéis e uma rede de pesqueiros ao longo da Estrada da Codrasa, que margeia o Rio Paraguai, para day use ou hospedagem e com aluguel de botes e motores de popa.

Em Porto Murtinho (distante 425 km de Campo Grande), cidade que faz divisa com o Paraguai, as pousadas têm estrutura para receber grupos e oferecem serviços de locação de barcos. Aos que preferem o contato com a natureza, os pesqueiros estão situados em regiões ricas em biodiversidade, como o Fecho dos Morros.