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PARADA DURA: Waldeli entra no ‘jogo sucessório’ com o aval de gestão pública de excelência e destaque na mídia estadual. Baixa densidade eleitoral do Bolsão pode ser um entrave

 A “poderosa Dourados” já conseguiu bancar dois vice-governadores  devido à sua influência política e densidade eleitoral de mais de 150 mil eleitores. Levou à Assembleia Legislativa, Câmara Federal e Senado diversos representantes. Já as regiões Norte e do Bolsão tem dificuldades enormes para cacifar um mísero deputado estadual e precisa pedir votos para políticos de fora para ter algum acesso ou viver de “pires na mão”.  O prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa (PR), poderá ser o primeiro a romper esta lógica caso realmente saia como cabeça de chapa ou vice numa composição na disputa pelo Executivo Estadual em 2018. Nas duas possibilidades ele ainda terá a baixa densidade eleitoral e tradição política contra suas pretensões.

BEM AVALIADO – Por outro terá a chance de usar sua imagem – caso encare o desafio – de prefeito bem avaliado. Nas duas possibilidades  a parada será dura, mas atravessa um momento que permite  alçar novos vôos políticos. O cargo de prefeito já não é mais auspicioso, é um terreno dominado onde Waldeli Rosa ostenta por merecimento o estatus de “excelência administrativa”. O próprio presidente do Diretório Estadual do PR (Londres Machado)  é de uma cidade muito pequeno (Fátima do Sul)  e já chegou a ser mais poderoso que governadores por décadas no estado.

PMDB SEM CANDIDATO FORTE – Obviamente que candidatura própria é apenas midiática e faz parte do jogo político que deve ser disputado somente por aqueles que realmente conhecem as regras. No contexto estadual o PMDB está sem candidato porque os representantes da bancada federal ficaram marcados pela bajulação excessiva de personagens como Temer e Eduardo  Cunha. André Puccinelli não iria se expor após ser denunciado por corrupção, chegou a usar tornozeleira e seus homens mais próximos como Edson Giroto ou Carlos Marun não teriam densidade para encarar uma eleição desgastante.

Simone Tebet foi vice-governadora, mas  sua expressão estadual para conduzir uma frente partidária consistente precisa ser avaliada. Nesse contexto Waldeli seria uma excelente opção por não ter rejeição e contar com excelente imprensa estadual positiva que o coloca sempre no topo das avaliações. Não pode esquecer a mídia e as peculiaridades locais por serem as que mais influenciam os eleitores da região e derrubam grandes projetos.

PARADA DURA: Waldeli entra no 'jogo sucessório' com o aval de gestão pública de excelência e destaque na mídia estadual. Baixa densidade eleitoral do Bolsão pode ser um entrave
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