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Há 3 dias sem energia, produtor perde toda fabricação de queijo

Queijo inchado e fermentando, sem condições para ser vendido (Foto: Direto das Ruas)
O produtor João José Pereira da Silva, de 69 anos, perdeu toda a fabricação de queijo, por estar sem energia desde a última quinta-feira (20). A chácara São João do Salto, no qual ele é proprietário, já completa três dias sem luz, junto com outras 20 propriedades. A situação ocorre em Corguinho, município a 99 quilômetros de Campo Grande.

Segundo a filha, Gislei Ferreira de Moraes, de 33 anos, o prejuízo estimado chega entorno de R$ 600, sendo que essa é a única renda do pai. Foram 12 queijos perdidos, que não poderão ser mais vendidos. Outros 12 conseguiram mandar a tempo para cidade para que conseguisse comercializar.

“A produção está parada desde quinta. Meu pai faz queijo para vender, ele nem tirou leite pois senão vai perder. Essa é a única renda dele. Só no meu ramal, tem dez fazendas sem luz. No outro lado, deve ter mais dez”, lamenta.

Além disso, eles também estão sem água, por não ter energia para ligar a bomba do poço artesiano. A saída está sendo buscar recurso no distrito de Taboco, a 15 km da chácara.

“Estamos indo em Taboco buscar água, carregar o celular, comprar vela. A gente liga na Energisa e fala que tem que aguardar. É difícil”, completa.

Em nota, a Energisa reforça que ainda continua com o Plano de Contingência para atender os impactos severos do temporal em Mato Grosso do Sul. Até ontem (22), todas as ocorrências de Campo Grande impactadas pelo temporal de quinta-feira, já foram normalizadas.

“A empresa continua de forma ininterrupta no atendimento para restabelecer as ordens de serviço na zona rural, principalmente no interior do Estado, nas regiões de difícil acesso por serem áreas com atividades agropecuárias e de vegetação nativa e robusta. A concessionária esclarece ainda que Corguinho foi uma das cidades mais afetadas pelo tempestade e equipes de plantão estão trabalhando na localidade para restabelecer o mais rápido possível a energia para as propriedades rurais”, diz parte da nota enviada ao Campo Grande News.

CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS