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CAC Investigado pela PF é denunciado por posse de arsenal

Denúncia é quanto à regularidade do armamento apreendido com Chamorro no último dia 5 deste mês, nas Moreninhas

A prisão de Chamorro desencadeou inquérito da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul. No último dia (14), a Polícia Federal deflagrou a Operação Ópla, a partir da qual ocorreu a prisão do pedreiro Narciso Chamorro, na capital.

A instauração do inquérito acerca do fato tem objetivo de desarticular um esquema de transferência de armas adquiridas legalmente por meio de colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs) para o crime organizado.

Apreensão

A Polícia Federal apreendeu o carro de Narciso Chamorro e, em sua casa, três pistolas calibre 9 milímetros da marca Glock, todas da Geração 4, sendo duas delas equipadas com “kit rajada” (uma com a numeração raspada), e seis carregadores de pistola Glock.

Foram apreendidos quatro fuzis da marca Imbel, modelo IA2, dos quais três tinham número de série e um estava com a numeração raspada.

Haviam, ainda, três coletes balísticos com a inscrição “Polícia Civil”, cinco balaclavas (toucas ninja), 116 munições calibre 9 milímetros, 80 munições para fuzil de calibre 7,62 milímetros, um colar de ouro, 16 carregadores de fuzil 7,62 milímetros, além de alguns documentos das armas e caixa de munição.

Conforme o cálculo realizado pelo Correio do Estado, estima-se que as pistolas calibre 9 milímetros da marca Glock, todas da Geração 4, custam, em média, R$ 7 mil cada uma.  Já os fuzis da marca Imbel, modelo IA2 custam no mercado, em média, R$ 12.000 a R$ 15.000 cada um. Ou seja, o valor da soma dos produtos pode até passar de R$ 100 mil, dependendo do vendedor.

Para este serviço, o pedreiro informou que receberia um pagamento de R$ 2 mil em dinheiro vivo no momento da entrega.

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Desdobramento

Para além da denúncia, o Ministério Público de MS requereu a expedição de ofício à Autoridade Policial para que instaure Inquérito Policial Complementar, visando à identificação dos demais envolvidos no fato, para além da continuidade das investigações.

Por sua vez, o Promotor de Justiça do caso solicitou a decretação de “SIGILO dos autos, haja vista a necessidade de continuidade das investigações para identificação dos demais envolvidos na empreitada criminosa”.

 Correio do Estado